Sinduscon projeta PIB da construção acima da média, mas alta da Selic é obstáculo

Postado em Construção

O ano de 2025 reserva desafios à indústria da construção, mas também sinalizações positivas para o setor. Este foi o teor do pronunciamento feito por Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP.
Estefan traçou um panorama da situação atual. “Estamos sentindo os efeitos crescentes da falta de mão de obra e da elevação dos custos e dos juros. A dificuldade do governo de enfrentar os problemas estruturais da economia não ajuda. Tudo isso abala a confiança dos investidores e dificulta o planejamento das empresas.”
“É neste ambiente que o nosso setor ingressará em 2025 – prosseguiu. Logo no início do ano, começará a reoneração da folha de pagamentos. As medidas anunciadas pelo governo para reduzir o desequilíbrio fiscal serão colocadas à prova. O próprio ministro da Fazenda admitiu que novas medidas de contenção poderão ser adotadas. Teremos o debate sobre a reforma do Imposto de Renda. Não sabemos de que forma nossos investidores e nossas empresas serão afetados. Precisaremos preparar, a nós e aos nossos subcontratados, para o início da reforma tributária em 2026. Outras questões nos desafiarão, e o nosso time unido saberá dar as respostas corretas.”
O presidente também mostrou as sinalizações positivas para 2025. “O governo está empenhado em ampliar o alcance do Programa Minha Casa, Minha Vida. O programa deverá atender mais setores da classe média e quem trabalha por conta própria. Esperamos a ampliação dos programas Casa Paulista e Pode Entrar, mediante a atuação eficiente de nossa área de Habitação”, destacou.

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