O setor cerâmico é o que tem menor impacto nos efeitos do gás estufa. A afirmação é de Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável, da empresa Braskem. Ter foco na sustentabilidade geram oportunidades às empresas que buscam olhar para o lado positivo da política voltada às pessoas, meio ambiente e economia. Por ser menos poluidor, Soto disse que o setor cerâmico tem ao seu favor esta questão e pode desenvolver políticas ambientais como diferencial. O efeito estufa tem como fontes principais o desmatamento e a fermentação entérica (rebanho bovino entre outros), além de outras como o transporte e processos de queima da madeira.
Soto participou agora pela manhã (13) do 8º Congresso da Indústria Cerâmica de Revestimento na sede da Aspacer em Santa Gertrudes e debateu com empresários e convidados questões dirigidas ao meio ambiente. “É possível o Brasil ser um País desenvolvedor do lado ambiental”, analisou Soto. Em sua palestra; “Desafios e oportunidades do desenvolvimento sustentável para as empresas”, ele trouxe o caso da empresa Braskem. O foco de sua fala se pautou, entre outros assuntos, na segurança, pós-consumo, resultados econômicos, financeiros, recursos renováveis, eficiência da água, soluções e energética, alterações climáticas, fortalecimento de práticas. “Há o lado positivo da sustentabilidade e ela deverá ser a orientação que todos nós deveremos seguir”, disse Soto.