Aspacer e Sincer realizam curso de ESocial para os colaboradores das cerâmicas

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DSC_62412013-10-16-13-23-27Há mais de cinco anos, o governo brasileiro iniciou a utilização do Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED, que busca uma maior integração e administração dos tributos. O sistema é precursor do eSocial, que passa a ser obrigatório para todos os empregadores a partir de janeiro do ano que vem, empresas e pessoas físicas que possuem um empregado.

Pensando em manter os profissionais das cerâmicas informados e prevendo que o novo sistema terá muitas exigências, a Aspacer se antecipou e promove um treinamento em sua sede, nos dias 15 e 18 de outubro para cerca de 90 colaboradores, divididos em duas turmas, respectivamente.

O Sistema de Escrituração Fiscal Digital, eSocial, tem por objetivo, de acordo com manual de orientação divulgado pelo Ministério da Fazenda, racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os empregadores, com o estabelecimento de transmissão única para os diferentes órgãos de governo, usuários da informação.

O projeto envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal e visa consolidar as obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega que, atualmente, são enviadas ao governo em momentos e meios distintos.

A fiscalização on-line multará automaticamente infrações e as empresas devem ficar atentas às exigências e prazos estabelecidos afinal, apesar de não tratar de novas legislações, pode causar transtornos para os empresários por conta do grande volume de dados necessários.

“Esperamos que seja uma ferramenta que nos auxilie no nosso trabalho diário, desburocratizando e dando mais eficácia e rapidez nos processos de registro, aposentadoria, seguro-desemprego,  Imposto de Renda, e outros, tão necessários ao trabalhador”, destaca Felicio Junior Perissotto, da cerâmica Cristofoletti.

De acordo com Luiz Eduardo Bomfim, especialista no assunto, a primeira dificuldade é fazer com que os dados dos trabalhadores que estejam no CNIS – Cadastro Nacional de Informação Social– sejam idênticos aos que estão no RET – Registro de Eventos Trabalhistas: “Se eles não estiverem idênticos os arquivos do eSocial não conseguirão ser gerados. Provavelmente ainda este mês, a Receita Federal disponibilizará esses acessos para os empregadores. Então, haverá pouco para fazer as alterações e corrigir esse dados”. Além disso, há informações que antes não eram exigidas, por exemplo, se o trabalhador possui casa própria e se fez uso do fundo de garantia.

O RET também será utilizado para validar a folha de pagamento. Esta só será aceita se todos os trabalhadores ativos constarem na mesma e, consequentemente, se os trabalhadores constantes da folha de pagamento estiverem no RET.

Quando entrar em vigor, os empregadores serão identificados apenas pelo CNPJ – no caso de pessoa física, CPF com número sequencial do Cadastro de Atividades da Pessoa Física (CAEPF) acoplado – enquanto os trabalhadores serão, obrigatoriamente, identificados pelo CPF e NIS – NIT, PIS ou PASEP.

As informações do eSocial serão dividas em eventos trabalhistas (ação ou situação advinda da relação entre empregador e trabalhador), por exemplo admissão, alteração de salário e exposição do trabalhador; Folha de Pagamento; e outras informações tributárias, trabalhistas e previdenciárias.

Informações retiradas do site da Receita Federal