Aspacer participa de audiência pública para discutir plano de transporte de gás natural

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Câmara dos Deputados

Termina no dia 26 fevereiro, a consulta pública sobre o plano de transporte de gás por dutos para os anos de 2013 a 2022. A consulta está disponível no site do Ministério de Minas e Energia. No último dia 12, a Frente Parlamentar Mista Pró-Gás Natural realizou um debate sobre o assunto.

Atualmente a demanda de gás natural no Brasil é de 40,6 milhões de metros cúbicos, segundo o Ministério de Minas e Energia. Uma demanda que, até 2022, vai mais que dobrar e chegar a 89,7 milhões de metros cúbicos.

É para transportar todo esse gás natural que o governo quer ampliar a rede de dutos em todo o país. Por isso, foi lançado o Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat). O plano está em consulta pública e foi debatido num encontro da Frente Parlamentar Mista Pró-Gás Natural.

Symone Araújo, diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, explicou que o plano leva em conta a expectativa de aumento de demanda pelo gás, a previsão de produção e oferta e a infraestrutura para atender às necessidades do país. Disse que o esforço do governo é para aumentar cada vez mais a oferta do gás natural e diminuir a dependência de importação. Mas reconheceu que a expansão será pequena no curto prazo. O setor produtivo reclamou. E acusou o Pemat de falta de ousadia e de não atender às necessidades do Brasil.

A diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia admitiu que gostaria que o Pemat fosse mesmo mais ousado. Mas disse que não será possível crescer 50 anos em 5 como pede o setor industrial brasileiro.

O coordenador da Frente Parlamentar Pró-Gás Natural, Dep. Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), está preocupado. E teme que essa falta de arrojo do Pemat possa piorar uma situação econômica que já tem se mostrado deficiente na área industrial do país nos últimos anos. “Alguns setores que têm no gás um peso extremamente alto, é o caso dos revestimentos cerâmicos: 25% do custo de produção é gás. A malha de gasoduto é fundamental, não só para ter acesso ao produto, mas para aumentar a concorrência”.

A diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Symone Araújo, disse que não há risco de faltar gás natural no Brasil, apesar das eventuais necessidades das usinas termelétricas, por causa do aumento do consumo de energia elétrica.

Fonte: Agência TV Câmara

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