Vendas de material de construção caem 7,7% em janeiro

Publicado en Construção, Material

Os resultados de vendas com base no estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco junto às lojas de material de construção apresentaram queda nas vendas no mês de janeiro com retração de 7,7% em relação a dezembro.

Já na comparação com janeiro de 2013, elas ficaram estáveis. A pesquisa Tracking Mensal foi realizada com 530 revendedores das cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de 4,3 pontos percentuais.

Esse era um resultado já esperado, em função do comportamento do setor. Janeiro geralmente é um mês fraco, pois vem logo depois das festas de fim de ano e ainda em uma época em que é preciso pagar novos impostos e matrículas escolares.

As lojas pequenas e médias foram as que mais sentiram o impacto. Já as grandes tiveram um incremento de 8% nas vendas em relação a dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, o desempenho delas foi 2% acima.

A maioria dos segmentos apresentou queda, exceto aço e cimento, que se mantiveram estáveis. A retração foi maior ainda para os setores de tintas e iluminação, que tiveram índice de -41% e -23% respectivamente.

No caso de tintas, a retração aconteceu em função do grande volume comercializado em dezembro, que é um dos melhores meses do ano para o segmento. As pessoas sempre procuram reformar a casa para as festas de fim de ano e isso acaba impactando o mês seguinte.

No levantamento por região, o Centro-Oeste foi o que teve melhor desempenho (32% das lojas tiveram aumento nas vendas), seguida do Sudeste (26%), Sul (24%), Norte (21%) e Nordeste (11%).

Ainda segundo o estudo, cerca de 41% dos lojistas acredita que conseguirá recuperar parte da queda de vendas já em fevereiro e 35% se declarou otimista com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses. As perspectivas também são positivas no tocante a novos investimentos, pois 53% dos revendedores afirmaram que devem investir em seu estabelecimento nos próximos 12 meses, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul nesse quesito.

Para o mês de fevereiro também diminuiu de forma geral a intenção    de contratação de funcionários, exceto no Centro-Oeste e no Nordeste.

Apesar da retração de janeiro, a Anamaco continua com perspectivas positivas para o ano. O setor registrou 4,4% de crescimento em 2013, alcançando um faturamento recorde de R$ 57,42 bilhões: Continuamos esperando um desempenho 6% superior no primeiro semestre do ano e 8% superior no segundo. Se tudo sair como estamos prevendo, devemos encerrar o ano com mais um recorde histórico de 7,2% de crescimento sobre 2013.

Recebemos, na Anamaco, agora em Janeiro, um oficio da Secretaria da Fazenda do Estado de SP, onde ela aceita o pleito do setor de agrupamentos das 126 MVAs do Estado de SP em apenas 5 MVAs que deverão ser calculadas pela media ponderada.

Através do Presidente do Deconcic/FIESP, foi feito um contato inicial com a FIPE no sentido de que este Instituto, calcule como ficaria este agrupamento, que simplificará nossas atuações.

Isto regularizado terá grande impacto em todo o Brasil, pois a tendência é de também conseguirmos que os demais Estados pratiquem este agrupamento.

Nossa expectativa é que isto possa vir a ser efetivo em maio deste ano.

Um grande abraço

Cláudio Conz

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